Na legislação brasileira, é considerada idosa a pessoa que tenha 60 anos ou mais de idade. 

No Brasil, a transição demográfica apresenta características particulares e demonstra grandes desigualdades sociais no processo de envelhecimento, trazendo modificações no perfil demográfico e epidemiológico em todo país, produzindo demandas que requerem respostas das políticas sociais, implicando em novas formas de cuidado, em especial aos cuidados prolongados e à atenção domiciliar. Associado a esse cenário, ocorreram mudanças na composição das famílias brasileiras, no papel da mulher no mercado de trabalho, na queda da taxa de fertilidade e de casamentos, resultando em novos desafios a serem enfrentados no cuidado à população idosa, dirigidos principalmente às políticas de saúde.

Para planejar ações voltadas para a população idosa é necessário conhecer o perfil epidemiológico do território, saber quantos idosos vivem nele e conhecer suas diferentes necessidades. Uma forma de planejar o cuidado a partir dessas necessidades é classificar as pessoas idosas de acordo com sua capacidade funcional e com os cuidados de que necessitam. Esses critérios podem ser identificados durante as visitas domiciliares e nas avaliações propostas na Caderneta da Saúde da Pessoa Idosa, que foi estruturada pelo Ministério da Saúde (MS) para ser um instrumento estratégico de acompanhamento longitudinal das condições de saúde da população idosa nos serviços de saúde.

De acordo com a condição funcional da pessoa idosa será elaborado o plano de cuidados. A elaboração desse plano, coordenado e integrado, em curto, médio e longo prazo, visa especialmente à recuperação e/ou à manutenção da capacidade funcional da pessoa idosa. O sucesso do plano de ação depende do envolvimento do usuário, dos familiares e da equipe de saúde.

Seguem materiais  fundamentais para o planejamento do cuidado à pessoa idosa pela Atenção Primária à Saúde, passando pelo conhecimento das políticas de saúde, perfil epidemiológico, com foco na distribuição por faixa etária ( idosos, idosos muito idosos) , diagnóstico  de funcionalidade e promoção à saúde. 

Importante lembrar da parceria do  Telessaúde Bahia com o  Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (CREASI). Para mais informações: