TELEINDICA - SETEMBRO AMARELO
O “Setembro Amarelo” marca o incentivo ao olhar integral sobre as pessoas com risco de suicídio. Entretanto, é essencial pensar o cuidado de maneira longitudinal, durante todo o ano, articulando ações nas agendas das políticas públicas e RAPS. Com os materiais a seguir, incentivamos reflexões no âmbito da educação permanente relacionadas à temática e cuidado em rede.
Muitos fatores de sofrimento são decorrentes de fatores estruturais na sociedade como desigualdades, opressões de gênero, racismo, LGBTfobia, insegurança alimentar e financeira. Por isso, não devemos responsabilizar a pessoa em sofrimento de forma individualizante na proposta de resolução e cuidado.
Nos Estados Unidos, um jovem de 17 anos chamado Mike Emme, cometeu suicídio em 1994. Ele era um rapaz habilidoso que reformou um Mustang 68 e o pintou de amarelo. Os pais do menino não perceberam que ele sofria de sérios problemas psicológicos e, por isso, não conseguiram evitar sua morte. No dia do velório, cartões decorados com fitas amarelas com a frase: “se você precisar, peça ajuda”, chegaram às mãos de pessoas que realmente precisavam de ajuda. Assim sendo, os pais, foram os precursores do programa de prevenção de suicídio “fita amarela”, ou “Yellow Ribbon” em inglês. Por isso, a fita amarela é o símbolo da campanha. A OMS, em 2003, instituiu o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, e o amarelo do mustang de Mike é a cor escolhida para representar este sentimento. No Brasil, a campanha do Setembro Amarelo começou em 2015, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o acontecimento.