As hepatites integram o segundo maior grupo de doenças infecciosas letais em todo o mundo. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento efetivo são fundamentais. O Brasil faz parte de uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) chamada Estratégia para Eliminação das Hepatites Virais como Problema de Saúde Pública, cuja proposta é reduzir o número de novas infecções em 80% e a taxa de mortalidade para 65% em relação às médias atuais ao ano.
Nesse sentido, o enfermeiro da atenção básica é, sem dúvidas, um profissional estratégico na articulação da equipe multiprofissional e mobilização da comunidade para o alcance dessa meta, por meio de condutas que vão, desde a abordagem dos usuários quanto à imunização, com a verificação do cartão de vacina e atualização, se necessária, até a realização de testes rápidos para diagnóstico do público elegível. Dentre outras responsabilidades quanto a este agravo, concernentes a este profissional, estão:
· solicitar exames complementares para investigação de hepatites;
· realizar a notificação compulsória dos casos;
· monitorar os casos existentes;
· articular, com os demais entes da rede de apoio à saúde (RAS), para eliminação das he-patites virais até 2030.
Para mais informações, conheça a plataforma interativa sobre as hepatites B e C no Brasil, disponível no link: https://aps.saude.gov.br/noticia/14876
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica n. 369/2020. Brasília, 2020.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Organização Panamericana de Saúde. 54º Conselho Diretor. 67ª Sessão do Comitê Regional da OMS para as Américas. Plano de ação para prevenção e controle das hepatites virais. Washington, D.C., EUA, de 28 de setembro a 2 de outubro de 2015. Disponível em: https://www.paho.org/hq/dmdocuments/2015/CD54-13-p.pdf