A pessoa com epilepsia deve ser acompanhada e orientada para os riscos associados quanto ao uso de alguns anticoncepcionais e anticonvulsivantes, pois podem trazer impactos negativos à sua saúde.
A epilepsia é um distúrbio psicomotor que afeta uma taxa considerável da população. Nas mulheres isso pode ser um risco, visto que a comprovação da associação entre essa patologia, e alguns métodos anticoncepcionais, podem promover efeitos reduzidos tanto dos anticonvulsivantes, quanto dos anticoncepcionais¹.
De acordo com a bibliografia disponibilizada, o uso de anticoncepcionais orais diminui a concentração plasmática da lamotrigina¹. Quanto aos critérios de elegibilidade de anticoncepcional, para quem faz uso de anticonvulsivantes, (exceto o ácido valproico), para o grau de recomendação de categoria 1, institui-se o uso de anticoncepcional injetável com progestágenos (de uso trimestral), e o método de contracepção seria o DIU de Cobre.
Outra opção de categoria 2, recomenda-se o anticoncepcional injetável combinado, com uso mensal. ²
Referências
1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Epilepsia. Março, 2019. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2019/Relatorio_PCDT_Epilepsia_CP13_2019.pdf
2.Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.