Qual a importância do Identificador de diabetes?

A Sociedade Brasileira de Diabetes por meio das diretrizes afirma que não há contraindicação para o uso de tatuagem desde que seu diabetes esteja controlado. Por isso, antes da pessoa com diabetes decidir fazê-la é necessário buscar diálogo com a equipe que a acompanhe para evitar futuros descontentamentos.

Mas será importante a pessoa com diabetes conhecer alguns riscos em fazer tatuagem. Vamos ver a seguir:

  1. Infecção local principalmente se no momento estiver com sujidade ou se não é habitual a higiene diária;
  2. Processos alérgicos no local com o uso de substâncias usadas no equipamento e nas tintas;
  3. Reutilização de agulhas, substâncias e tintas por risco de contaminação da hepatite B ou C, HIV ou outra doença contagiosa. Importante saber a procedência do estabelecimento;
  4. Risco de infectar o local caso decida removê-la pois requer procedimento invasivo podendo comprometer o controle glicêmico;
  5. Constrangimento social principalmente em determinadas situações que estigmatizam a tatuagem.

Pode-se optar também por outros tipos de identificador de diabetes tais como: pulseira, corrente com pingente e cartão impresso. O importante é que a pessoa com diabetes tenha “aquele” que mais se identifique. Estas informações devem ser incluídas nas consultas dos profissionais em todos os níveis de atenção (centros de saúde, policlínicas, multicentros e hospitais) pois pode ajudar na identificação e intervenção em situações de hipoglicemias e hiperglicemias.

Elaboração:

Maria das Graças Velanes de Faria – enfermeira (COREN-Ba 39.834); especialista em Educação em Diabetes; Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia / Coordenadora de Educação em Diabetes e Apoio à Rede.

Referência

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Educação em Diabetes. São Paulo. Clannad.2019 p.163-171.

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