O diabetes mellitus é uma doença que está intimamente relacionada a casos de cegueira, doença renal e amputação, com alto potencial de mortalidade. Por outro lado, em sua fase inicial, os indivíduos podem estar assintomáticos. Dessa forma, é preciso estar atento aos fatores de risco que predispõem a doença.
Deve-se rastrear quem tem alto risco de desenvolvê-la, mas ainda não a possui; e, também, de quem já possui a doença, mas não sabe. Dentre as indicações de rastreamento, estão:
Adulto ≥ 45 anos ou risco cardiovascular moderado ou excesso de peso (IMC >25 kg/m2) e um dos seguintes fatores de risco:
- História de pai ou mãe com diabetes.
- Hipertensão arterial (>140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos).
- História de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg.
- Dislipidemia: hipertrigliceridemia (>250 mg/dL) ou HDL-C baixo (<35 mg/dL).
- Exame prévio de HbA1c ≥5,7%, tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada.
- Obesidade severa, acanthosis nigricans.
- Síndrome de ovários policísticos.
- História de doença cardiovascular.
- Inatividade física.
Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36). Brasília: Ministério da Saúde, 2013:160p. (Acesso em 07 nov 2020) Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf