Joelma Ferreira, técnica da Atenção Básica da Região de Saúde de Guanambi, que faz parte de uma das equipes homenageadas, manifestou que “participar dessa oficina de planejamento da DAB é uma experiência muito produtiva, porque é um momento de compartilhar experiências, de estarmos sinalizando quais as dificuldades que enfrentamos no território, e ao mesmo tempo perceber de uma forma geral esse trabalho que é desenvolvido nas Regionais de Saúde. A importância desse trabalho desenvolvido no âmbito regional, quando representado por nós, que somos braços do estado dentro da Região de Saúde, e as experiências que foram abordadas aqui nesses três dias, foi de suma importância, pois podemos observar como a atenção primária faz a diferença dentro de um território e comprovar que quando ela é executada com compromisso, com responsabilidade ela é capaz de resolver em torno de 85% dos principais problemas de saúde do território. Nós tivemos a oportunidade de estarmos apresentando a experiência considerada exitosa no âmbito da imunização, quando nós trabalhamos com a imunização com os profissionais que atuam diretamente na sala de vacina discutindo processo de trabalho desses profissionais no seu campo de atuação, nas Unidades Básicas de Saúde, entendendo suas fragilidades e ao mesmo tempo compartilhando o fortalecimento desse trabalho, com o fortalecimento da atenção primária dentro do território, qualificando esse profissional no sentido que ele tenha propriedade de executar o seu serviço com compromisso, com responsabilidade, de acordo com aquilo que a Política de Atenção Básica diz que ele tem que executar. Esses dias aqui foram de suma importância, que momentos como esses aconteçam mais vezes porque nos enriquece, faz com que tenhamos mais gás, saímos daqui mais motivados para continuar sendo resistência dentro do nosso território. Já participei de outras edições, essa 8ª tem me surpreendido. A organização dessa oficina me surpreendeu, a acessibilidade traz para gente novas perspectivas porque tem a questão de fortalecimento da AB, nós escutamos da atual gestão a importância da atenção primária, dos Núcleos Regionais de Saúde, das Bases que viveram um momento de enfraquecimento, mas que nesse momento específico a gente conseguiu visualizar e respirar uma esperança nova que de fato, nós seremos valorizados dentro do território, pelo trabalho que a gente desenvolve, que também nós conseguimos mostrar nessa oficina.”
Na plenária de encerramento, Marcus Prates, Diretor de Atenção Básica, lembrou a todos que “Ser Atenção Básica é ser resistência!”, agradecendo a todos pela construção e o sucesso do evento.