Insulina ativa: o que considerar?

A insulinoterapia vai muito além da escolha do tipo de insulina que irá beneficiar a pessoa com diabetes ou do procedimento da aplicação. É preciso que o profissional de saúde, usuário de insulina e cuidadores estejam atentos a vários aspectos que envolvem essa terapia. No contexto da insulinoterapia podemos enfatizar que devem ser persistidos as metas glicêmicas, resolver problemas como as hipo e hiperglicemias e reduzir as possibilidades que essa terapia poderá ocasionar. 

É importante lembrar que as insulinas possuem farmacocinéticas diferentes de acordo com o tipo as quais incluem: início de ação, pico e duração. Muitas vezes, a insulinoterapia torna-se temerosa para os usuários de insulina por episódios frequentes de hipoglicemias; e, uma das causas é a falta de entendimento sobre a insulina ativa ou residual.

O que é? É a insulina que ainda está agindo no organismo após uma aplicação de bolus de correção. Por exemplo, para identificação: se a pessoa está em uso de insulina regular ou análogo de ação rápida a duração é de 3 a 5 horas a depender da qual está utilizando. Se o usuário fizer um bolus de correção, ainda em curso da ação da insulina residual, a insulina poderá ser potencializada ocorrendo episódio de hipoglicemia.  Para quem usa caneta de insulina ou seringa há uma possibilidade do cálculo de correção ser assertivo utilizando aplicativos como por exemplo o GLIC https://gliconline.net/.  

Texto:

Maria das Graças Velanes de Faria – enfermeira COREN-Ba 39.834; especialista em Educação em Diabetes; Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia / Coordenação de Educação em Diabetes e Apoio à Rede. 

Referências: 

1.https://gliconline.net/.  

2.https://diretriz.diabetes.org.br/insulinoterapia-no-diabetes-mellitus-tipo-1-dm1/ 

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